PARTICIPAÇÃO NO TRIBUNAL DO JÚRI - ESTAGIÁRIO DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAU DOS FERROS/RN-

PARTICIPAÇÃO NO TRIBUNAL DO JÚRI  - ESTAGIÁRIO DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAU DOS FERROS/RN-
A APROVAÇÃO NA SEGUNDA FASE DA OAB CONSOLIDA UM PROCESSO QUE CULMINARÁ COM A CONCLUSÃO DO CURSO EM 2015 E OPORTUNAMENTE EXERCER O EXECÍCIO DA ADVOCACIA.

sábado, 26 de maio de 2012

Eleições 2012: a consciência do eleitor posta em teste



Quando falamos em eleições seja em qual for a cidade, estado ou país, o sentimento das pessoas recaem sempre sobre os nomes que deverão concorrer aos respectivos cargos.
Para o executivo a discussão deve acontecer sobre as práticas de cada gestor. Quando os nomes forem de gestores atuais ou passados, o ideal seria se discutir sobre os fatos concretos do que cada um fez quando a frente da municipalidade; suas obras e qualidade do que foi feito.
Deve ser imperioso que se reflita sobre o alcance de cada obra, a eficácia da aplicação do dinheiro público, a valorização do patrimônio público da cidade, estado ou país.
É também de suma importância que se avalie a seriedade da gestão, o respeito ao ser humano, não se confundindo ações populistas com atuações ou performances politiqueiras. Assistencialismo nunca foi a marca de políticos de verdade.
Outro ponto importante que se deve analisar é a credibilidade do gestor; a palavra empenhada e ação do cumprimento dessa face do político é fator determinante para uma boa escolha.
Os problemas a serem enfrentados diante de cada situação vivida pela população também faz parte de como se escolher um candidato. Os países, estados e cidades que escolheram gestores honestos viram seus respectivos entes federativos evoluírem.
Quem optou por populistas e demagogos amargaram o descaso como resposta para com as futuras gerações. Um gestor deve sim enfrentar as dificuldades e crises, e nunca se eximir escondendo-se ou fugindo de uma realidade desfavorável. É na busca de soluções que conhecemos o grande administrador.
Todo bom político tem por obrigação de ofício ser um insatisfeito. Ninguém consegue em um ou dois mandatos realizar tudo que imagina poder fazer. Pois ser insatisfeito é bom sinal, fato que se contrapõe ao ser político frustrado por não ter conseguido fazer aquilo que era viável.
Margareth Thatcher deixou uma lição que serve de legado: uma ideia se transforma em palavras, as palavras se transformam em compromisso, compromisso em promessa e, promessa tem que ser cumprida!
Ao voltar-se a reflexão para as eleições parlamentares devemos enxergar que a missão do parlamento é fiscalizar os gestores, criar leis, projetos e aperfeiçoar as existentes visando exclusivamente o bem estar de um povo. Seja a nação, parte da federação – estado ou município – cobrando sempre do executivo aquilo que ecoa das massas.
O parlamentar não deve servir de aparato assistencialista para suprir as deficiências do poder público. Se assim age o parlamentar é a prova inequívoca do seu desprestígio e da sua incompetência política. Muito embora lhe sirva de uma maneira sórdida de cooptar – roubar consciências – transformando-se em votos.
A política de antigamente era decidida pelos senhores – todos poderosos – quando reunidos em seus castelos nos tempos medievais, nos palácios nos idos do império e nas mansões em épocas mais próximas.
Hoje a política é decidida pelo povo, ele é quem deve ouvido. Pois ele vota escolhendo os seus mandatários. E sem se ouvir o povo só se constrói o que está errado!
Por: Raul Rodrigues
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