Quando
falamos em eleições seja em qual for a cidade, estado ou país, o sentimento das
pessoas recaem sempre sobre os nomes que deverão concorrer aos respectivos
cargos.
Para o
executivo a discussão deve acontecer sobre as práticas de cada gestor. Quando
os nomes forem de gestores atuais ou passados, o ideal seria se discutir sobre
os fatos concretos do que cada um fez quando a frente da municipalidade; suas
obras e qualidade do que foi feito.
Deve ser
imperioso que se reflita sobre o alcance de cada obra, a eficácia da aplicação
do dinheiro público, a valorização do patrimônio público da cidade, estado ou
país.
É também
de suma importância que se avalie a seriedade da gestão, o respeito ao ser
humano, não se confundindo ações populistas com atuações ou performances
politiqueiras. Assistencialismo nunca foi a marca de políticos de verdade.
Outro
ponto importante que se deve analisar é a credibilidade do gestor; a palavra
empenhada e ação do cumprimento dessa face do político é fator determinante
para uma boa escolha.
Os
problemas a serem enfrentados diante de cada situação vivida pela população
também faz parte de como se escolher um candidato. Os países, estados e cidades
que escolheram gestores honestos viram seus respectivos entes federativos
evoluírem.
Quem
optou por populistas e demagogos amargaram o descaso como resposta para com as
futuras gerações. Um gestor deve sim enfrentar as dificuldades e crises, e
nunca se eximir escondendo-se ou fugindo de uma realidade desfavorável. É na
busca de soluções que conhecemos o grande administrador.
Todo bom
político tem por obrigação de ofício ser um insatisfeito. Ninguém consegue em
um ou dois mandatos realizar tudo que imagina poder fazer. Pois ser
insatisfeito é bom sinal, fato que se contrapõe ao ser político frustrado por
não ter conseguido fazer aquilo que era viável.
Margareth
Thatcher deixou uma lição que serve de legado: uma ideia se transforma em
palavras, as palavras se transformam em compromisso, compromisso em promessa e,
promessa tem que ser cumprida!
Ao
voltar-se a reflexão para as eleições parlamentares devemos enxergar que a
missão do parlamento é fiscalizar os gestores, criar leis, projetos e
aperfeiçoar as existentes visando exclusivamente o bem estar de um povo. Seja a
nação, parte da federação – estado ou município – cobrando sempre do executivo
aquilo que ecoa das massas.
O
parlamentar não deve servir de aparato assistencialista para suprir as
deficiências do poder público. Se assim age o parlamentar é a prova inequívoca
do seu desprestígio e da sua incompetência política. Muito embora lhe sirva de
uma maneira sórdida de cooptar – roubar consciências – transformando-se em
votos.
A
política de antigamente era decidida pelos senhores – todos poderosos – quando
reunidos em seus castelos nos tempos medievais, nos palácios nos idos do
império e nas mansões em épocas mais próximas.
Hoje a
política é decidida pelo povo, ele é quem deve ouvido. Pois ele vota escolhendo
os seus mandatários. E sem se ouvir o povo só se constrói o que está errado!
Por: Raul
Rodrigues
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