PARTICIPAÇÃO NO TRIBUNAL DO JÚRI - ESTAGIÁRIO DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAU DOS FERROS/RN-

PARTICIPAÇÃO NO TRIBUNAL DO JÚRI  - ESTAGIÁRIO DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAU DOS FERROS/RN-
A APROVAÇÃO NA SEGUNDA FASE DA OAB CONSOLIDA UM PROCESSO QUE CULMINARÁ COM A CONCLUSÃO DO CURSO EM 2015 E OPORTUNAMENTE EXERCER O EXECÍCIO DA ADVOCACIA.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A nove dias do pleito, especialista alerta para necessidade de pesquisar passado de candidatos


O passado de um candidato é a única matéria-prima que o eleitor tem para saber quais são as chances de que ele realmente cumpra, depois de eleito, as promessas feitas durante a campanha, diz o cientista político da Universidade de Brasília (UnB) Leonardo Barreto. Ele recomenda que o eleitor procure saber se o candidato tem experiência administrativa ou se é suspeito de envolvimento em esquemas de corrupção.
´Os candidatos falam de projetos para o futuro, que não sabemos se poderão ser de fato cumpridos. O eleitor deve, então, buscar elementos para verificar, no passado deles, a probabilidade de que as promessas realmente se concretizem´, recomenda Barreto.
Os meios para obtenção dessas informações podem ser matérias veiculadas pela imprensa, a própria biografia disponibilizada pelos candidatos e a internet. ´Vale a pena gastar um tempo para garimpar informações que ajudem a traçar um diagnóstico mais preciso.´
Barreto destaca que simpatia e carisma são atributos que não devem ser deixados de lado na hora da escolha, mas não podem, ´de forma alguma´, se sustentar sozinhos. ´Os grandes líderes devem ter carisma e capacidade de comunicação, mas também lastro político, um passado de contribuições relevantes. Na medida em que a democracia brasileira amadurece, não cabem mais pessoas que tenham apenas carisma.´
Conhecer a ideologia e a estrutura do partido do candidato também pode ajudar o eleitor a identificar aquele que corresponde a suas exigências. Para Barreto, embora as legendas brasileiras não tenham muita rigidez ideológica, elas podem oferecer informações importantes para a decisão. ´Se o candidato [à prefeitura] pertence a um partido muito pequeno, pode ser que ele não tenha amparo na Câmara de Vereadores, pode faltar sustentação política. Também é importante observar o partido para saber quem são as pessoas que assumirão os cargos de secretários. Elas provavelmente vão sair do mesmo partido´, ressaltou.

No pleito deste ano, o eleitor precisa ainda analisar o alinhamento do candidato a prefeito aos governos estadual e federal. ´É preciso perceber se o que se deseja é um prefeito que esteja na mesma linha dos demais governos ou se a preferência é por alguém que seja de oposição´, acrescentou Barreto.
Na opinião da diretora do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, organização da sociedade civil que reúne 51 entidades de diversos segmentos, Jovita Rosa, o eleitorado deve ficar atento, ainda, ao enquadramento das promessas à área de atuação específica do cargo pleiteado. Ela citou o exemplo de candidatos a vereador que prometem construir hospitais, reformar escolas e dar aumento aos professores.
´Não é papel do Legislativo. Ele [vereador] até pode apresentar um projeto de lei que trate da questão, mas não pode prometer fazer coisas que cabem ao prefeito. É importante saber a função de cada cargo. Legislativo é para fazer leis e, principalmente, fiscalizar o Executivo´, alertou. ´Ás vezes, essas falsas promessas indicam má-fé, mas existem casos de despreparo do candidato, que também desconhece as atribuições do cargo ao qual está concorrendo.´
Jovita Rosa se disse otimista com os resultados da eleição deste ano, primeiro de vigência da Lei da Ficha Limpa, e destacou que o trabalho do eleitor não pode ficar restrito aos períodos de campanha. ´O eleitor deve anotar em quem votou para não se esquecer de acompanhar a atuação dele nos anos seguintes. O resultado da falta des acompanhamento e da cobrança popular é a corrupção´, afirmou.

Por Thais Leitão
Fonte: domtotal.com
 Agência Brasil


Sobre a natureza humana e seus impasses.



Todo grande sistema de pensamento, seja ele politico ou econômico, tem como meta o desejo de transformar a natureza humana. 
Esse tema é tão amplo que pode abarcar tanto a história das religiões, as teorias politicas e filosóficas, como a própria educação.
A ânsia do homem em "corrigir" os defeitos do próprio homem já produziu desde o Terror instalado com a Revolução Francesa através dos Jacobinos, até a própria revolução russa na ex-União Soviética a partir de 1917 e em especial depois que Stalin assumiu o poder com a morte de Lênin.
Mesmo com as evidências do desastre de várias dessas tentativas, ainda assim a ânsia humana não se abate. Em um mergulho vertical, é possível asseverar que a história de todo preconceito deriva também dessa tentativa, em alguns casos ensandecidos, de tamponar as "falhas" da natureza humana corrigindo-as. Por sinal, é possível perceber que a história da pedagogia está envolta com essa discussão.

Na antiguidade, o precursor dessa ideia no sentido filosófico foi Platão em seu livro "A República" dando inicio a essa busca de criar uma sociedade modelo, ideal e perfeita, originando uma sequência que terminou desaguando em Thomas Hobbes até atingir em cheio a mente poderosa de Karl Marx.
A questão central que se mostra por trás dessa tentativa de correção humana é a dificuldade que o ser humano tem de conviver e aceitar as diferenças humanas. Não é à toa o ditado popular que diz após uma discussão em que os combatentes passam as vias de fato: "vamos tirar nossas diferenças". Ou seja, o que sobressai dessa frase é que não pode haver espaço para dois tipos de pensamento, ou mesmo duas formas de compreender e estar no mundo. O que sobre é: um ou outro e não um e outro.
 Esse desejo de pensamento único foi a força motriz de onde as grandes tiranias retiraram sua força e ideologia se erguendo, sempre sobre os ombros dessa ânsia. Por outro lado, não é difícil enxergar que a democracia enquanto sistema de governo continua ainda sendo o melhor confronto a essa ideia de não conviver com os contrários. Desse choque nasce o que se chama de civilização. Trata-se de uma luta titânica, porque a sedução que pode aparecer e se erguer a partir e com a ideia de modelar a natureza humana ronda no ar permanentemente.
Em época de debate e disputa politica como agora aqui entre nós, no Brasil, nunca é demais voltar a um tema que já produziu algumas das mais bárbaras e sangrentas páginas da história humana.
Fonte: nominuto.com
Espaço Livre
Laurence Bittencour

DO BLOG: A leitura deste texto nos leva a entender porque alguns “ditos” representantes do povo se incomodam tanto com algumas verdades pontuadas nesta campanha. Um modelo novo de campanhas esta sendo posto em prática em diversos municípios deste país. O povo dispõe na atualidade de mais mecanismos de como tomar conhecimento das ações desenvolvidas pelo poder público, das verbas que são destinadas para cada ente federativo nacional. O mais importante nesta campanha tem sido a tentativa de alguns candidatos em promover uma AMPLA DISCUSSÃO SOBRE O QUE PRETENDEM FAZER CASO VENÇAM AS ELEIÇÕES. Ao contrário temos candidatos preso ao passado tentando a todo custo sobreviver do que foi feito, ora, o que foi feito, foi por pura obrigação de quem esteve a frente dos executivos municipais, o que nos interessa É O FUTURO. O QUE SERÁ FEITO A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2013. A LIBERDADE DE EXPRESSÃO, DE PENSAMENTO, É UMA CONQUISTA E JAMAIS PODERÁ HAVER RETROCESSOS NESTA ÁREA. SE ESSES AVANÇOS INCOMODAM, PACIÊNCIA...  

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

NA ABERTURA DE SUA FESTA QUE MENSAGEM SÃO FRANCISCO TRAZ AOS GOVERNANTES E AOS CANDIDATOS.

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Carta de São Francisco aos Governantes dos Povos.
Quase no final de sua vida, Francisco de Assis escreveu uma carta aberta aos governantes dos povos. Mais de mil franciscanos, vindos do mundo inteiro, reunidos em Brasília em meados de outubro, tentaram reescrevê-la. Dei minha colaboração, proibida pelo bispo local, nestes temos:
 “A todos os chefes de Estado e aos portadores de poder neste mundo, eu Frei Francisco de Assis, vosso pequenino e humilde servo, lhes desejo Paz e Bem.
Escrevo-vos esta mensagem com o coração na mão e com os olhos voltados ao alto em forma de súplica.
Ouço, vindo de todos os lados, dois clamores que sobem até ao céu. Um, é o brado da Mãe Terra terrivelmente devastada. E o outro, é a queixa lancinante dos milhões e milhões de nossos irmãos e irmãs, famintos, doentes e excluídos, os seres mais ameaçados da criação.
É um clamor da injustiça ecológica e da injustiça social que implora urgentemente ser escutado.

Meus irmãos e irmãs constituídos em poder: em nome daquele que se anunciou como o “soberano amante da vida”(Sabedoria 11,26) vos suplico: façamos uma aliança global em prol da Terra e da vida.
Temos pouco tempo e falta-nos sabedoria. A roda do aquecimento global do Planeta está girando e não podemos mais pará-la. Mas podemos diminuir-lhe a velocidade e impedir seus efeitos catastróficos.
Não queremos que a nossa Mãe Terra, para salvar outras vidas ameaçadas por nós, se veja obrigada a nos excluir de seu próprio corpo e da comunidade dos viventes.
Por tempo demasiado nos comportamos como um Satã, explorando e devastando os ecossistemas, quando nossa vocação é sermos o Anjo Bom, o Cuidador e o Guardião de tudo o que existe e vive.
Por isso, meus senhores e minhas senhoras, aconselho-vos firmemente que penseis não somente no desenvolvimento sustentável de vossas regiões. Mas que penseis no planeta Terra como um todo, a única Casa Comum que possuímos para morar, para que ela continue a ter vitalidade e integridade e preserve as condições para a nossa existência e para a de toda a comunidade terrenal.
A tecno-ciência que ajudou a destruir, pode nos ajudar a resgatar. E será salvadora se a razão vier acompanhada de sensibilidade, de coração, de compaixão e de reverência.

Advirto-vos, humildemente, meus irmãos e irmãs, que se não fizerdes esta aliança sagrada de cuidado e de irmandade universal deveis prestar contas diante do tribunal da humanidade e enfrentar o Juízo do Senhor da história.
Queremos que nosso tempo seja lembrado como um tempo de responsabilidade coletiva e de cuidado amoroso para com a Mãe Terra e para com toda a vida.
Por fim, irmãos e irmãs, modeladores e modeladoras de nosso futuro comum: recordeis que a Terra não nos pertence. Nós pertencemos a ela pois  nos gestou e gerou como filhos e filhas queridos. Custo aceitar que depois de tantos milhões e milhões de anos sobre esse planeta esplendoroso, tenhamos que ser expulsos dele.
Pela iluminação que me vem do Alto, pressinto que não estamos diante de uma tragédia cujo fim é desastroso.        Estamos dentro de uma crise que nos acrisolará, nos purificará e nos fará melhores. A vida é chamada à vida. Nascidos do pó das estrelas, o Senhor do universo nos criou para brilharmos e cantarmos a beleza, a majestade e a grandeza da Criação que é o espaço do Espírito e o templo da Santíssima Trindade, do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Se observardes tudo isso que Deus me inspirou para vos comunicar em breves palavras, garanto-vos que a Terra voltará novamente a ser o Jardim do Éden e nós os seus dedicados jardineiros e cuidadores”. Assinado F. de Assis.
Fonte: leonadoboff.com

Presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil reflete sobre a importância do voto e participação cidadã nas eleições


Presidente do conselho, Laudelino Augusto dos Santos

A Igreja no Brasil, por meio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), sempre se faz presente nas campanhas eleitorais com princípios, critérios e orientações aos eleitores. O Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) é um desses organismos que participa de movimentos, atividades e manifestações, que contribuem com reflexões, neste momento pré-eleitoral, voltadas à defesa e promoção da vida humana e do planeta. O presidente do conselho, Laudelino Augusto dos Santos Azevedo, aborda a atuação da CNLB no cenário político e chama a atenção para a importância do voto.
“O voto, desde que seja livre e consciente, é uma ferramenta fundamental para a transformação da sociedade. A escolha, não só das pessoas, mas dos programas de governos a serem implementados, passam pelo voto”, explicou Laudelino Augusto, que além de presidente do CNLB, é vice-prefeito de Itajubá (MG), faz parte da rede de assessores do Centro Nacional de Fé e Política Dom Hélder Câmara (CEFEP) e é assessor de Formação para a Missão.
A CNLB contribuiu para a efetivação da campanha ‘Voto Consciente’, lançada no dia 06 de setembro, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília (DF). “Em maio, realizamos um simpósio com o tema: ‘Fé e Política na América Latina, hoje’. Os Regionais, dioceses e entidades filiadas realizam cursos de Fé e Política, curso de capacitação para candidatos, debates, e contribuem na divulgação e aplicação da campanha ‘Voto Consciente’, somando-se campanha Voto Limpo do TSE”, elucidou.
O presidente lista uma série de características que um bom candidato ou candidata deve possuir para contribuir com uma sociedade justa, fraterna e solidária. “Um bom candidato é o que foi escolhido e indicado pela comunidade. Defende a vida em todos os seus estágios, promove os direitos humanos, e entende que deve exercer o poder como um serviço. Esse candidato deve atuar com a sociedade organizada, ser fiel às audiências públicas, ter a ficha limpa e ser um político por vocação”, disse. “Vejam a importância do voto!”, enfatizou.
Laudelino ainda afirma que a atuação política se dá em três níveis: pelo voto consciente e responsável; pela militância nos partidos, conselhos de políticas públicas e demais instâncias de ação; e sendo candidato e assumindo cargos públicos no serviço à coletividade. Para ele, “ninguém está dispensado e todos estão necessariamente comprometidos com a questão política”. “Os Documentos da Igreja usam termos como: ‘não se pode absolutamente abdicar ...’, ‘têm uma missão irrenunciável ...’, ‘não recusem cargos públicos ...’ (Cf CFL 42; CNBB 26, 300; A.A.14)’, citou.
Sobre a participação cidadã nos processos políticos, o presidente, defende que, esta, atue antes, durante, e após as eleições. “As eleições, por mais importantes que sejam, são apenas um evento dentro do processo democrático. É importante criar grupos de acompanhamento ao Legislativo e ao Executivo, participação nos conselhos, nas audiências públicas, especialmente no Orçamento Participativo, estar em dia com as obrigações de cidadania, denunciar os desvios de conduta, enfim, ser um cidadão pleno como convém aos cristãos.”
O Conselho Nacional do Laicato do Brasil
Como Organismo de Comunhão, o CNLB, como a própria CNBB, assume a política no sentido geral, incentivando aos cristãos leigos e leigas à atuação política no sentido estrito de política partidária, "campo próprio dos leigos". O CNLB tem uma Comissão Permanente de Fé e Política que cuida da formação e espiritualidade neste "vasto e complicado mundo" (EN 70). Como "membros da Igreja a todo título" (Pio XII), tudo o que diz respeito à vida e à missão da Igreja, diz respeito aos cristãos leigos e leigas.
O CNLB, por meio das Comissões Permanentes de Formação, Assessoria, Fé e Política, Juventude, Comunicação, tem contribuindo nesta conquista. Neste ano, juntamente com a Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP) e o Centro Nacional de Fé e Política “Dom Helder Câmara” (CEFEP), organizou e publicou a Cartilha ‘Eleições Municipais 2012: Cidadania para a Democracia’.
O CNLB ainda proporciona formação e incentiva os cristãos à participarem ativamente dos Conselhos de Políticas Públicas para ajudarem na conquista dos direitos da cidadania. “Buscamos propostas e leis coerentes e eficazes para o resgate das dívidas sociais; vida, alimentação, saúde, educação, trabalho, terra, segurança, meio ambiente saudável, lazer, transporte. Defendemos o Orçamento Participativo e a definição de políticas públicas através dos Conselhos”, explica o presidente do organismo
Fonte:WWW.cnbb.org.br