PARTICIPAÇÃO NO TRIBUNAL DO JÚRI - ESTAGIÁRIO DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAU DOS FERROS/RN-

PARTICIPAÇÃO NO TRIBUNAL DO JÚRI  - ESTAGIÁRIO DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAU DOS FERROS/RN-
A APROVAÇÃO NA SEGUNDA FASE DA OAB CONSOLIDA UM PROCESSO QUE CULMINARÁ COM A CONCLUSÃO DO CURSO EM 2015 E OPORTUNAMENTE EXERCER O EXECÍCIO DA ADVOCACIA.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

AGROTÓXICOS. UM CASO DE SAÚDE PÚBLICA



É só iniciar o período chuvoso que a cena se repete. Homens sem nenhum preparo ou orientação agronômica e sem equipamentos de proteção individual se lançam sobre a terra a despejar litros e mais litros de agrotóxicos para combater pragas e ervas daninhas. A utilização desses produtos, muitos deles proibidos na Europa e Estados Unidos à várias décadas continuam sendo usado em nossa região causando sérios riscos a saúde humana. Não é por acaso que dentre as doenças que mais nos atinge na atualidade é o câncer, comprovadamente oriundos de agrotóxicos provenientes dos alimentos e de águas contaminadas. O mais grave é que está se tornando hábito entre nossos agricultores as super-dosagens, existe uma orientação técnica de tantos ml para cada litros de água e os mesmos estão colocando três, quatros e até cinco vezes mais e o problema é imediato, muitos se intoxicam, sentem fortes dores de cabeça, vômitos e precisam de cuidados médicos. É URGENTE UMA AÇÃO CONJUNTA DE ÓRGÃOS COMO SECRETARIAS ESTADUAL E MUNICIPAIS DE SAÚDE E AGRICULTURA, IDIARN, CAERN, EMATER, ASSOCIAÇÕES DE PRODUTORES PARA ESCLARECIMENTOS SOBRE OS RISCOS DESTA PRÁTICA DANOSA AO HOMEM E AO MEIO AMBIENTE.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

QUE SAÚDE TEMOS E QUAL QUEREMOS?



Nesta quarta-feira a CNBB lançou a Campanha da Fraternidade 2012 que traz como Tema: “FRATERNIDADE E SAÚDE PÚBLICA” e lema: “QUE A SAÚDE SE DIFUNDA SOBRE A TERRA”. Ao abordar este tema a igreja católica nos convida a refletir sobre a situação da saúde pública no Brasil, em nosso Estado e no nosso município. QUE SAÚDE QUEREMOS? Como o próprio tema sugere queremos uma saúde pública que atenda prioritariamente os mais necessitados, que não dispõem de planos de saúde, que o atendimento seja humanizado e aqueles que procuram diariamente as unidades de saúde pública com suas enfermidades possam ao chegar encontrar no mínimo um atendimento digno, respeitoso, pois este é o primeiro passo para amenizar muitas dores. Quantos não morrem sem sequer serem atendidos, ou quando atendidos são desrespeitados, não têm o abraço afetuoso, o carinho, a palavra amiga que diminui dores e conforta a alma. Precisamos urgentemente facilitar o acesso aos medicamentos, as farmácias básicas precisam estar acessíveis a todos, indistintamente, sem distinção partidária, pois os recursos são PÚBLICOS, DE TODOS. Os exames precisam ser realizados com mais agilidade, pois, a partir deles diagnósticos são fechados e as chances de curas de multiplicam dezenas de vezes, principalmente em se tratando de tumores. Quanto aos recursos precisam sem melhor administrados, os nossos gestores precisam aprender a gastar melhor, mecanismos para isso existem, só como exemplos na compra de medicamentos se forem comprados a laboratórios públicos como de algumas universidades ou de grandes distribuidoras o preço diminui significativamente, os municípios podem se organizar em consócios intermunicipais e se equiparem mutuamente e assim prestar um serviço melhor a todos nós. Os agentes de saúde, um programa maravilhoso precisa ser mais apoiado para poderem exercer melhor suas atividades, muitos municípios já utilizam os seus serviços para levar até a casa de pessoas com deficiências ou doenças como hipertensão e diabetes os seus medicamentos. As equipes médicas (PSF) precisam sair dos consultórios e ir até as residências dos impossibilitados de locomoção como idosos e deficientes. A zona rural dos municípios precisa de um calendário continuado, frequente de visitas, veículos existem, basta não deslocá-los para outras viagens de passeio. Enfim, muita coisa preciosa ser feita para continuarmos avançando, tivemos muitas conquistas nas últimas décadas, principalmente no controle social e no planejamento de políticas públicas voltadas à saúde, as conferências de saúde em todos os níveis de governo tem sido um desses mecanismos, os conselhos municipais de saúde podem avançar, precisamos de conselheiros com mais coragem, audácia, mais compromisso com a população que representam. 
Júnior Duba

PAPA BENTO XVI ENVIA MENSAGEM AO POVO BRASILEIRO


O papa desejou que esta Campanha inspire no “coração dos fiéis e das pessoas de boa vontade, uma solidariedade cada vez mais profunda para com os enfermos, tantas vezes sofrendo mais pela solidão e abandono, do que pela doença”.

“Associando-me, pois, a esta iniciativa da CNBB e fazendo minhas as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias de cada um, saúdo fraternalmente quantos tomam parte, física ou espiritualmente, na Campanha, invocando pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, para todos, mas de modo especial, para os doentes, o conforto e a fortaleza de Deus no cumprimento do dever de estado, individual, familiar e social, fonte de saúde e progresso do Brasil, tornando-se fértil na santidade, próspero na economia, justo na participação das riquezas, alegre no serviço público, equânime no poder e fraterno no desenvolvimento”, escreveu o papa.

Secretário da CNBB, Dom Leonardo, destaca avanços e desafios à saúde pública no país


 Foi aberta, na tarde desta Quarta-Feira de Cinzas, a 49ª Campanha da Fraternidade (CF), cujo tema é “Fraternidade e Saúde Pública”, com o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”. A solenidade de abertura, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF), foi dirigida pelo secretário geral da entidade, dom Leonardo Steiner, e contou com a participação do ministro da Saúde, Alexandre Padilha; do secretário executivo da CF, padre Luiz Carlos Dias, além de outros convidados.
“A Campanha da Fraternidade é um tempo especial para a conversão do coração, através da prática da oração, do jejum e da esmola, como processo de abertura necessária para sermos tocados pela grandeza da vida nova que nasce da cruz e da ressurreição”, disse dom Leonardo.
Em seu discurso, o secretário geral da CNBB disse que houve “significativos avanços” nas últimas décadas da saúde pública no país, como o aumento da expectativa de vida da população, a drástica redução da mortalidade infantil, a erradicação de algumas doenças infecto-parasitárias e a eficácia da vacinação e do tratamento da Aids, elogiada internacionalmente.
Dom Leonardo também levantou pontos que ainda não são completamente sanados pelo Governo em relação à saúde. “Com a Campanha da Fraternidade de 2012, a Igreja deseja sensibilizar a todos sobre uma das feridas sociais mais agudas de nosso país: a dura realidade dos filhos e filhas de Deus que enfrentam as longas filas para o atendimento à saúde, a demorada espera para a realização de exames, a falta de vagas nos hospitais públicos e a falta de medicamentos. Sem deixar de mencionar a situação em que se encontra a saúde indígena, dos quilombolas e da população que vive nas regiões mais afastadas”, destacou dom Leonardo.
O bispo auxiliar de Brasília ressaltou não ser exagero dizer que a saúde pública no país “não vai bem”. “Os problemas verificados na área da saúde são reflexos do contexto mais amplo de nossa economia de mercado, hoje globalizada, que não tem, muitas vezes, como horizonte os valores ético-morais e sociais”.
Sobre o corte de cinco bilhões de reais da área da saúde, dom Leonardo destacou que esta decisão do governo preocupa e frustra “a expectativa da população por maior destinação de recurso à saúde” após a discussão da Emenda Constitucional 29.