Nesta quarta-feira a CNBB lançou a Campanha da Fraternidade 2012 que traz como Tema: “FRATERNIDADE E SAÚDE PÚBLICA” e lema: “QUE A SAÚDE SE DIFUNDA SOBRE A TERRA”. Ao abordar este tema a igreja católica nos convida a refletir sobre a situação da saúde pública no Brasil, em nosso Estado e no nosso município. QUE SAÚDE QUEREMOS? Como o próprio tema sugere queremos uma saúde pública que atenda prioritariamente os mais necessitados, que não dispõem de planos de saúde, que o atendimento seja humanizado e aqueles que procuram diariamente as unidades de saúde pública com suas enfermidades possam ao chegar encontrar no mínimo um atendimento digno, respeitoso, pois este é o primeiro passo para amenizar muitas dores. Quantos não morrem sem sequer serem atendidos, ou quando atendidos são desrespeitados, não têm o abraço afetuoso, o carinho, a palavra amiga que diminui dores e conforta a alma. Precisamos urgentemente facilitar o acesso aos medicamentos, as farmácias básicas precisam estar acessíveis a todos, indistintamente, sem distinção partidária, pois os recursos são PÚBLICOS, DE TODOS. Os exames precisam ser realizados com mais agilidade, pois, a partir deles diagnósticos são fechados e as chances de curas de multiplicam dezenas de vezes, principalmente em se tratando de tumores. Quanto aos recursos precisam sem melhor administrados, os nossos gestores precisam aprender a gastar melhor, mecanismos para isso existem, só como exemplos na compra de medicamentos se forem comprados a laboratórios públicos como de algumas universidades ou de grandes distribuidoras o preço diminui significativamente, os municípios podem se organizar em consócios intermunicipais e se equiparem mutuamente e assim prestar um serviço melhor a todos nós. Os agentes de saúde, um programa maravilhoso precisa ser mais apoiado para poderem exercer melhor suas atividades, muitos municípios já utilizam os seus serviços para levar até a casa de pessoas com deficiências ou doenças como hipertensão e diabetes os seus medicamentos. As equipes médicas (PSF) precisam sair dos consultórios e ir até as residências dos impossibilitados de locomoção como idosos e deficientes. A zona rural dos municípios precisa de um calendário continuado, frequente de visitas, veículos existem, basta não deslocá-los para outras viagens de passeio. Enfim, muita coisa preciosa ser feita para continuarmos avançando, tivemos muitas conquistas nas últimas décadas, principalmente no controle social e no planejamento de políticas públicas voltadas à saúde, as conferências de saúde em todos os níveis de governo tem sido um desses mecanismos, os conselhos municipais de saúde podem avançar, precisamos de conselheiros com mais coragem, audácia, mais compromisso com a população que representam.
Júnior Duba
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