PARTICIPAÇÃO NO TRIBUNAL DO JÚRI - ESTAGIÁRIO DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAU DOS FERROS/RN-

PARTICIPAÇÃO NO TRIBUNAL DO JÚRI  - ESTAGIÁRIO DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAU DOS FERROS/RN-
A APROVAÇÃO NA SEGUNDA FASE DA OAB CONSOLIDA UM PROCESSO QUE CULMINARÁ COM A CONCLUSÃO DO CURSO EM 2015 E OPORTUNAMENTE EXERCER O EXECÍCIO DA ADVOCACIA.

sábado, 24 de dezembro de 2011

ESPIRITUALIDADE E RELIGIÃO

Espiritualidade e religião se  complementam mas não se confundem. A espiritualidade existe desde que o ser  humano irrompeu na natureza, há mais de 200 mil anos. As religiões são  recentes, não ultrapassam 8 mil anos de existência.

A religião  é a institucionalização da espiritualidade, assim como a família é do amor. Há  relações amorosas sem constituir família. Do mesmo modo, há quem cultive sua  espiritualidade sem se identificar com uma religião. Há inclusive  espiritualidade institucionalizada sem ser religião, como é o caso do budismo,  uma filosofia de vida.

As religiões, em princípio, deveriam ser  fontes e expressões de espiritualidades. Nem sempre isso ocorre. Em geral, a  religião se apresenta como um catálogo de regras, crenças e proibições,  enquanto a espiritualidade é livre e criativa. Na religião, predomina a voz  exterior, da autoridade religiosa. Na espiritualidade, a voz interior, o  “toque” divino.

A religião é uma instituição; a espiritualidade,  uma vivência. Na religião há disputa de poder, hierarquia, excomunhões e  acusações de heresia. Na espiritualidade predominam a disposição de serviço, a  tolerância para com a crença (ou a descrença) alheia, a sabedoria de não  transformar o diferente em divergente.

A religião culpabiliza; a  espiritualidade induz a aprender com o erro. A religião ameaça; a  espiritualidade encoraja. A religião reforça o medo; a espiritualidade, a  confiança. A religião traz respostas; a espiritualidade suscita perguntas. As  religiões são causas de divisões e guerras; as espiritualidades, de  aproximação e respeito.

Na religião se crê; na espiritualidade se  vivencia. A religião nutre o ego, pois uma se considera melhor que a outra. A  espiritualidade transcende o ego e valoriza todas as religiões que promovem a  vida e o bem.

A religião provoca devoção; a espiritualidade,  meditação. A religião promete a vida eterna; a espiritualidade a antecipa. Na  religião, Deus, por vezes, é apenas um conceito; na espiritualidade, uma  experiência inefável.

Há fiéis que fazem de sua religião um fim e se  dedicam de corpo e alma a ela. Ora, toda religião, como sugere a etimologia da  palavra (religar), é um meio para amar o próximo, a natureza e a Deus. Uma  religião que não suscita amorosidade, compaixão, cuidado do meio ambiente e  alegria, serve para ser lançada ao fogo. É como flor de plástico, linda, mas  sem vida.

Há que tomar cuidado para não jogar fora a criança com a água  da bacia. O desafio é reduzir a distância entre religião e espiritualidade, e  precaver-se para não abraçar uma religião vazia de espiritualidade nem uma  espiritualidade solipsista, indiferente às religiões.

Há que fazer das  religiões fontes de espiritualidade, de prática do amor e da justiça, de  compaixão e serviço. Jesus é o exemplo de quem rompe com a religião  esclerosada de seu tempo, e vivencia e anuncia uma nova espiritualidade,  alimentada na vida comunitária, centrada na atitude amorosa, na intimidade com  Deus, na justiça aos pobres, no perdão. Dessa espiritualidade resultou o  cristianismo.

Há teólogos que defendem que o cristianismo deveria ser  um movimento de seguidores de Jesus, e não uma religião tão hierarquizada e  cuja estrutura de poder suga parte considerável de sua energia  espiritual.

O fiel que pratica todos os ritos de sua religião, acata os  mandamentos e paga o dízimo e, no entanto, é intolerante com quem não pensa ou  crê como ele, pode ser um ótimo religioso, mas carece de espiritualidade. É  como uma família desprovida de amor.

O apóstolo Paulo descreve  magistralmente o que é espiritualidade no capítulo 13 da Primeira Carta aos  Coríntios. E Jesus a exemplifica na parábola do Bom Samaritano  (Lucas 10, 25-37) e faz uma crítica mordaz à religião em Mateus  23.

A espiritualidade deveria ser a porta de entrada das religiões.  Antes de pertencer a uma Igreja ou a uma determinada confissão religiosa,  melhor propiciar ao interessado a experiência de Deus, que consiste em se  abrir ao Mistério, aprender a orar e meditar, penetrar o sentido dos textos  sagrados.

Frei Betto é escritor e religioso dominicano. Recebeu vários prêmios por sua atuação em prol dos direitos humanos e a favor dos movimentos populares. Foi assessor especial da Presidência da República entre 2003 e 2004. É autor de "Batismo de Sangue", e "A Mosca Azul", entre outros.

MINISTRO DO TSE DEFENDE O USO DA INTERNET NAS ELEIÇÕES DO PRÓXIMO ANO


O advento da INTERNET fará total diferença nas eleições do próximo ano. A INTERNET DEMOCRATIZA A INFORMAÇÃO, AGORA as INFORMAÇÕES REFERENTES A DESCASOS ADMINISTRATIVOS NÃO FICAM MAIS ESCONDIDAS EM QUATROS PAREDES E A POPULAÇÃO TEM A OPORTUNIDADE DE MELHOR CONHECER E ESCOLHER OS SEUS REPRESENTANTES. Poderá saber quais deles apresentam melhores propostas para o seu município, ESTÁ MAIS PREPARADO PARA ADMINISTRAR O SEU MUNICÍPIO, poderá ter conhecimento dos Planos de Governo de cada um, melhor ainda, poderá até participar via rede da elaboração desses Planos. Em nossa região ultimamente temos tido demonstração disso. Antigamente a INFORMAÇÃO ERA ESCONDIDA, pois somente eles, os que detinham o poder econômico e político é que tinham os meios de COMUICAÇÃO, agora não, NÓS TEMOS O MAIOR VEICULO DE COMUNICAÇÃO DE MASSA EXISTENTE QUE É A INTERNET. É preciso não ESQUECERMOS DA RESPONSABILIDADE QUE É NECESSÁRIA PARA MANUSEA-LA. Todas as INFORMAÇÕES DEVEM SER VERÍDICAS E O RESPEITO A INTIMIDADE DE CADA UMA PESSOA DEVEM SER TRATADOS COM O MAIS ELEVADO GRAU DE RESPEITO. Ao Passar por Natal o Ministro do Superior Tribunal Eleitoral RESSALTOU ESSA IMPORTÂNCIA. “Com relação ao uso da internet tenho me manifestado de forma reiterada que o espaço é livre, em função da liberdade de expressão garantida a todo cidadão. Restrição são as restrições que sofrem a liberdade de expressão, não será possível usar rede social para acirrar ódios, raciais. A legislação civil impede que se ataque a honra e privacidade das pessoas”. Ministro Ricardo Lewandovski.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

MINISTÉRIO PÚBLICO ATUANDO CONTRA A CORRUPÇÃO

Tem sido quase que diário o noticiário nacional divulgar notícias que envolvem PRISÕES DE AGENTES POLÍTICOS envolvidos com DESVIO DE RECURSOS PÚBLICOS. Desta vez a notícia envolve um município do nosso estado. Em Vila Flor, o PREFEITO, VEREADORES E SECRETÁRIOS MUNICIPAIS FORAM PEGOS POR MEIO DE UMA INVESTIGAÇÃO DO MINISTÉRIO PUBLICO NEGOCIANDO ACORDOS POLÍTICOS QUE ENVOLVEM DINHEIRO PÚBLICO. Na semana passada foi a vez de municípios do alto oeste (Martins, Severiano Melo) que foram FLAGRADOS FRAUDANDO CONCURSO PÚBLICO, PARA EMPREGAR PESSOAS LIGADAS AOS AGENTES POLITICOS. Com a proximidade da Campanha Eleitoral 2012 parece que esses agentes se apressam nessa prática para conquistar (COOPTAR) ALIADOS E RECURSOS PARA SEREM GASTOS NAS ELEIÇÕES FUTURAS. Nesses episódios todos EXISTE ALGO A SE COMEMORAR, A AÇÃO DETERMINADA DO MINISTÉRIO PÚBLICO EM DEBELAR ESSAS PRÁTICAS CRIMINOSAS CONTRA A SOCIEDADE. Cabe a SOCIEDADE continuar ENCORAJANDO E INCENTIVANDO ESSES BRAVOS JOVENS PROMOTORES QUE TANTO DIGNIFICAM A FUNÇÃO QUE EXERCEM. HOJE COMO FUTURO OPERADOR DO DIREITO, ME SINTO FELIZ EM VER QUE O DIREITO, A JUSTIÇA, NÃO SÃO SOMENTE SINÔNIMO DE IMPUNIDADE. UM OUTRO MUNDO É POSSÍVEL, SEJAMOS A MUDANÇA QUE QUEREMOS VER NO MUNDO.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

ALGO NUNCA É TÃO RUIM QUE NÃO POSSA PIORAR. E AGORA JOSÉ?


PMN NACIONAL PROÍBE ALIANÇAS COM O PSD NAS ELEIÇÕES DE 2012.
A direção nacional do PMN emitiu resolução que proíbe todos os diretórios municipais da sigla de compor com o Partido Social Democrático (PSD) nas eleições de 2012. Em entrevista ao Diário de Natal, a dirigente nacional da sigla Thelma Zayra destacou que não serão permitidas exceções. “Essa decisão foi tomada em convenção nacional. O PMN não permitirá nenhuma aproximação com esse novo partido. Está proibida qualquer coligação do PMN com o PSD em território nacional”, afirmou. O principal motivo para a proibição é o fato de o surgimento do PSD ter diminuído a força política do PMN, que perdeu o governador do Amazonas, Omar Mariz (PSD), o senador Sérgio Petecão (PSD-AC) e os deputados federais Fábio Faria (PSD-RN), Armando Virgílio (PSD-GO) e Walter Tosta (PSD-MG). “Essas foram nossas principais perdas. Os deputados estaduais não foram muitos”, avaliou a dirigente nacional do PMN
Publicado por Robson Pires, na categoria Notas às 11:02