PARTICIPAÇÃO NO TRIBUNAL DO JÚRI - ESTAGIÁRIO DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAU DOS FERROS/RN-

PARTICIPAÇÃO NO TRIBUNAL DO JÚRI  - ESTAGIÁRIO DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAU DOS FERROS/RN-
A APROVAÇÃO NA SEGUNDA FASE DA OAB CONSOLIDA UM PROCESSO QUE CULMINARÁ COM A CONCLUSÃO DO CURSO EM 2015 E OPORTUNAMENTE EXERCER O EXECÍCIO DA ADVOCACIA.

sábado, 14 de janeiro de 2012

O judiciário brasileiro: com band-aid não se cura gangrena



Comentam-se de todos os lados que o judiciário brasileiro atravessa a maior crise de sua história e que 2012 será um ano crucial para sua reestruturação e reorganização. Não questiono a existência da crise, mas fico a me perguntar se, de fato, a crise é esta mesma que anda alimentando a vaidade de alguns figurões do judiciário brasileiro. Evidente que existem casos de corrupção, malfeitos e malversação do dinheiro público no judiciário brasileiro. Fato este, lamentavelmente, presente em quase todos os setores públicos deste país. De outro lado, como pensam alguns, não é só este o problema do judiciário brasileiro e o debate sobre a crise precisam ser ampliado, sob pena de cairmos na ilusão de soluções fáceis ou milagrosas.
Na verdade, a estrutura do judiciário brasileiro é autoritária, arcaica e absolutamente alheia às melhores práticas democráticas que devem alimentar a modernização das instituições públicas deste país. Repito que casos de corrupção existem, mas sem a modernização e democratização do poder é como se estivéssemos tentando tapar o sol com uma peneira ou iludidos na cura de uma gangrena como um simples band-aid. Enquanto a escolha das cúpulas dos tribunais, por exemplo, for privativa de uns poucos cardeais, como se estivessem elegendo o papa, haverá sempre espaço para o jogo de interesses e permanecerá o distanciamento dos demais integrantes do poder em relação aos seus dirigentes. Em consequência, juízes, desembargadores e ministros continuarão pensando que são administradores de sistemas complexos de pessoal e orçamento e chefes dos demais integrantes do poder. Para concluir, o CNJ continuará se imaginando um grande ministério de ações sociais e, de outro lado, julgador impiedoso e midiático dos casos que lhe interessa.
Precisamos enfrentar este debate em 2012. Não podemos perder a chance de questionar esta estrutura ultrapassada e defender com energia a democratização do poder judiciário e idealizar novas formas da realização da justiça. A sociedade está normatizada ao extremo (a lei, seja qual for, virou tábua de salvação para todos os males) e, por consequência, desesperadamente judicializada (todas as espécies de conflitos são transferidos para o judiciário). Esta situação precisa ser repensada com urgência, sob pena de tornar-se necessário, não muito distante no tempo, implantar uma estrutura de poder judiciário em cada esquina para solucionar toda sorte de conflitos que poderiam ser mediados em outras instâncias. Assim, não há poder que resista!
Começo 2012 com a mesma crítica e indignação de sempre, mas com a esperança viva de que este país (seu povo e suas instituições) terá a força necessária para construir uma sociedade livre, justa e solidária. O olhar é sereno, mas firme e para frente. Fazendo a hora e não esperando acontecer. As redes sociais terão um papel muito mais forte neste processo em 2012. Desde já, agradeço a tod@s pela companhia nesta caminhada.
Dr. Gerivaldo Neiva - Juiz de Direito - www.gerivaldoneiva.com 

MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS ATÍPICAS EM CONTAS DE INTEGRANTES DO JUDICIÁRIO BRASILEIRO


Um relatório do Coaf (órgão de inteligência financeira do Ministério da Fazenda) revela que 3.426 magistrados e servidores do Judiciário fizeram movimentações consideradas "atípicas" no valor de R$ 855 milhões entre 2000 e 2010.
O documento ressaltou algumas situações consideradas suspeitas, como o fato de três pessoas, duas delas vinculadas ao Tribunal da Justiça Militar de São Paulo e uma do Tribunal de Justiça da Bahia, terem movimentado R$ 116,5 milhões em um único ano, 2008. (folha online)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

ATITUDE EMPREENDEDORA

 A partir de uma ação empreendedora o Sr. João de Liô, residente no Alto Duque de Caxias, desenvolve juntamente com sua família uma atividade de CONSTRUÇÃO DE BLOCOS DE CIMENTO para a construção civil. A iniciativa tem atraído a atenção dos construtores, como também das pessoas que buscam meios alternativos para baratear os custos da construção. Outro grande benefício que a iniciativa tem proporcionado é a PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE, pois como não é necessário proceder a QUEIMA DOS BLOCOS, árvores são preservadas, como também o solo, pois a matéria prima utilizada na construção É AREIA E CIMENTO e não argila como habitualmente são construídos os tijolos. A ação além desses benefícios também PROPORCIONA OCUPAÇÃO E RENDA NA COMUNIDADE, pois alguns trabalhadores são contratados para ajudar a família no processo de construção dos blocos. Esse ano escolheremos nossos futuros administradores é bom escolhermos aqueles que tenham a VISÃO DE APOIAR ESSAS INICIATIVAS, POIS ELAS FAZEM A DIFERENÇA AO PROPORCIONAR OCUPAÇÃO E RENDA NAS COMUNIDADES, ALÉM É CLARO DE PROPORCIONAR DIGNIDADE AS PESSOAS, NÃO ESMOLAS.