PARTICIPAÇÃO NO TRIBUNAL DO JÚRI - ESTAGIÁRIO DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAU DOS FERROS/RN-

PARTICIPAÇÃO NO TRIBUNAL DO JÚRI  - ESTAGIÁRIO DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAU DOS FERROS/RN-
A APROVAÇÃO NA SEGUNDA FASE DA OAB CONSOLIDA UM PROCESSO QUE CULMINARÁ COM A CONCLUSÃO DO CURSO EM 2015 E OPORTUNAMENTE EXERCER O EXECÍCIO DA ADVOCACIA.

sábado, 19 de novembro de 2011

A Luta Contra o Câncer: por novo paradigma

Luiz Antônio Santini. Diretor geral do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o número de novos casos de câncer aumentará de 10 milhões, em 2000, para 15 milhões, em 2020, e 60% ocorrerão nos países em desenvolvimento. Para se ter uma idéia da magnitude desses números, trata-se de um universo de pacientes maior do que o de todas as pessoas infectadas pelo Vírus HIV nos últimos 24 anos. Para o Brasil, em 2006, estima-se a ocorrência de 470 mil novos casos. Apesar da substancial aplicação de recursos federais na assistência oncológica - aumentou cerca de 73% entre 2000 e 2004 -, os resultados alcançados estão muito longe de um patamar nem sequer aceitável. Por exemplo, é intolerável que o câncer do colo do útero - prevenível e curável - seja o segundo de maior incidência e a terceira causa de morte feminina no país.

De acordo com o Pnad/Saúde 2003, do IBGE , cerca de 69% das mulheres com mais de 25 anos de idade informaram já haver realizado exame preventivo para o câncer do colo do útero. Esse desempenho, no entanto, não produziu alteração na tendência da mortalidade, que permanece elevada. Entre as possíveis razões, deve-se considerar a falta de garantia da qualidade dos exames, a falta de acompanhamento das pacientes e a baixa capacidade de mobilização social. Os serviços de assistência oncológica de alta complexidade são ainda insuficientes mas, sobretudo, inadequados e maldistribuídos geograficamente. Pela ausência de cuidados efetivos nos outros níveis da rede de saúde, os tratamentos ocorrem em estágios muito avançados.

Que fazer? Para reduzir a mortalidade, será preciso ampliar o diagnóstico precoce, garantir acesso aos serviços, oferecer procedimentos de qualidade e profissionais bem capacitados. Mas não penas os especialistas, todos os níveis de atenção e todos os profissionais de saúde têm um grau de responsabilidade e de contribuição para esta causa.

O Brasil já possui um nível bastante sofisticado de pesquisas na área oncológica, mas carece de ousadia na incorporação dos resultados ao sistema de saúde. Também é preciso aperfeiçoar o sistema de informação, sobretudo quanto aos tipos de câncer passíveis de rastreamento, para que todos os casos possam ser acompanha dos, de forma que a abordagem correta se dê no momento adequado. As ações de prevenção e detecção precoce precisam superar dificuldades frente aos segmentos da população que, por deficiência de escolaridade e acesso à informação, se mostram refratários às recomendações médicas, tornando-se, assim, duplamente vitimizados.

Parece existir um desequilíbrio entre a dimensão do câncer e sua visibilidade e compreensão na sociedade brasileira. A exclusão desse tema da pauta cotidiana das atenções da atenção básica à saúde, sua compreensão como um desafio exclusivo de especialistas, em muito contribui para o quadro que temos urgência em transformar. Se não é cabível desconsiderar as questões biomédicas ligadas à doença, é indispensável agregar aspectos dos doentes e da sociedade. Em suma, entender o câncer como um problema de saúde pública.

As categorias de análise da saúde pública permitem o ordenamento de fatores científicos e socioeconômicos-culturais na composição de um novo paradigma, que reconheça e enfrente o câncer como um objeto complexo. Nova compreensão da atenção ao câncer possibilita e legitima a participação de novos e diferentes atores e a ampliação das iniciativas possíveis. Trata-se da construção de um método de mediação entre realidades distintas. Trata-se da construção de redes.

Nessa perspectiva, o Instituto Nacional de Câncer - órgão do Ministério da Saúde responsável pelo controle do câncer no Brasil - propõe a estruturação da Rede de Atenção Oncológica . Trata-se de novo contexto para o combate ao câncer, o de promover a integração de diferentes parceiros, governamentais e não-governamentais, na formulação e execução de saberes, ações e serviços. As iniciativas dessa rede se articulam com sub-redes que, entrelaçadas, aproximam os diferentes aspectos da atenção oncológica integral.

A implementação da Rede de Atenção Oncológica, baseada no desenvolvimento de mecanismos de integração dentro do SUS e com a sociedade, demanda um elemento estruturante, com a característica de servir a cada um e de articular a todos. A progressiva inserção da lógica da educação permanente poderá prover a necessária potência para reforçar e ampliar a vinculação entre trabalho, gestão e educação, entre capacitação técnica e mobilização social. A organização da luta contra o câncer no âmbito da Rede de Atenção Oncológica visa, em última análise, romper com a organização em pirâmide, propondo á sociedade brasileira a incorporação da participação social como valor da cidadania.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

RESULTADO DO CONCURSO DE REDAÇÃO E DESENHOS

SOB O TEMA "QUE MUNICÍPIO EU DESEJO PARA O MEU FUTURO" AS CRIANÇAS DE JOSE DA PENHA EXTERNARAM DE FORMA LIVRE E INTELIGENTE SEUS PENSAMENTOS E DESEJOS PARA PARA O SEU FUTURO, COMO TAMBÉM SUAS ANGUSTIAS COM RELAÇÃO AO PRESENTE. O RESULTADO SEGUE EM ORDEM ALFABÉTICA. OS TRÊS MELHORES DIVULGAREMOS NO DIA DA ENTREGA DA PREMIAÇÃO, POSSIVELMENTE DIA 25.

DISSERTAÇÃO

ÁLVARO FELIPE AGOSTINHO DA SILVA

ATILANE LACERDA ARAÚJO

AMANDA FONTES RÊGO

CAMILA DINZ FONTES

DENISE KAUANNY

MILLENA LARINY DA SILVA GONÇALVES

MARIA DO SOCORRO SILVA

NARLA HELIA DA COSTA

RAYNARA YNÊS LEITE MAIA

VERA VITORIA MOISES

DESENHOS

ARYSNÁGILO WALDONIER P. SILVA

FLAVIA CAMILA FERREIRA DA SILVA

HELLEN CRISTENE QUEIROZ DO NASCIMENTO

JOAO JOSE DA SILVA NETO

MARCIA MARIA FERNANDES

MAYCON SOARES MAIA

RILLARE ALESSA

TALITA CAVALCANTE DO NASCIMENTO

VITORIA KAYLANE

VITORIA GLENNYS DUARTE


EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL PELA CORREÇÃO DOS TRABALHOS

PROF. JOSE ROSAMILTON

PROF. JOCENILTON COSTA

PROF GILDERLÂNDIA JÁCOME

PROF SIMONE FONTES

PROF AUDACLÉCIA JÁCOME

CONS. TUTELAR MANOEL LEMOS

CONS. TUTELAR NILCIMAR FONTES

CONS. RICARDO FONTES

POBREZA POLÍTICA. A pobreza mais intensa da pobreza brasileira.

Ao rever alguns livros que tratam das causas da pobreza (O FIM DA POBREZA - JEFFREY SACHS, TERCEIRO MUNDO - MANUEL DE UNCITI, O BANQUEIRO DOS POBRES - MUHAMMAD YUNUS) que contribuirão para trabalharmos a questão da Pobreza no Território do Alto Oeste Potiguar no âmbito do Plano Brasil sem miséria e lendo vários destaques na imprensa regional e nacional não dar para não lembrar o Livro, POBREZA POLÍTICA, do brilhante Sociólogo Pedro Demo. Para ele a POBREZA POLÍTICA É A MÃE DE TODAS AS OUTRAS POBREZAS. Realmente se não atacarmos a pobreza política presente em nosso meio dificilmente venceremos as outras, principalmente a MATERIAL. A elite opressora, dominante que governa este País busca de todas as maneiras COIBIR QUE AS PESSOAS PENSEM, REFLITAM, RACIOCINEM e muitos se deixam ser esta MASSA DE MANOBRA que a tudo diz amém. SER COMBATIVO, PARTICIPAR DA VIDA POLÍTICA DE SUA COMUNIDADE, EXIGIR EXPLICAÇÕES É SINÔNIMO DE REACIONÁRIO. Segundo Pedro Demo “pobreza não é miséria pura e simples, mas aquela impingida, discriminatória, ou mais que tudo, aquela da maioria em função do enriquecimento da minoria. Pobre, é sobretudo, quem faz a riqueza do outro, sem dela participar. Pobreza, em sua essência, é discriminação, injustiça”. Não é RARO NA POLITICA REGIONAL, ESTADUAL E NACIONAL OS ESCÂNDALOS DOS DESVIOS DO DINHEIRO PÚBLICO PROMOVIDO POR AQUELES QUE SÃO ESCOLHIDOS PARA NOS REPRESENTAR, SERÁ QUE ESTAMOS ESCOLHENDO BEM OS NOSSOS REPRESENTANTES (municipais, estaduais e federais), OU SERÁ QUE ESTAMOS CONTRIBUINDO PARA A PROLIFERAÇÃO DA POBREZA NESTE PAÍS? Para encerrar lembro um ARTIGO de Frei Beto publicado em sua coluna esta semana, sob o Título A PRAÇA É DO POVO onde ele conclui: “É HORA DE INICIAR O DEBATE DE VALORES E CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE VEREADORES E PREFEITOS. CASO CONTRÁRIO, TUDO FICARÁ COMO DANTES NO QUARTEL DE ABRANTES. A hora é CHEGADA, CADA UM PODE E DEVE CONTRIBUIR PARA MUDAR ESSA REALIDADE. PARTICIPE, FAÇA A DIFERENÇA. O BRASIL AGRADECE.