PARTICIPAÇÃO NO TRIBUNAL DO JÚRI - ESTAGIÁRIO DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAU DOS FERROS/RN-

PARTICIPAÇÃO NO TRIBUNAL DO JÚRI  - ESTAGIÁRIO DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAU DOS FERROS/RN-
A APROVAÇÃO NA SEGUNDA FASE DA OAB CONSOLIDA UM PROCESSO QUE CULMINARÁ COM A CONCLUSÃO DO CURSO EM 2015 E OPORTUNAMENTE EXERCER O EXECÍCIO DA ADVOCACIA.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Governo autoriza Garantia Safra para 135 mil trabalhadores rurais

(Agricultor de Antonio Martins desolado ver plantação perdida)

O governo autorizou o pagamento do benefício do Garantia-Safra para mais de 135 mil agricultores que aderiram ao programa. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União hoje (8).

O Garantia-Safra faz parte do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e paga indenizações para agricultores que sofrem perdas por motivo de seca ou excesso de chuvas.

Na portaria, foram autorizados os pagamentos referentes às safras 2010-2011 e 2011-2012. De acordo com o governo, os benefícios estarão disponíveis a partir do mês de junho deste ano, nas mesmas datas definidas pelo calendário de pagamentos de benefícios sociais da Caixa Econômica Federal.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário


DO BLOG: Bem que nossos agricultores também poderiam estar recebendo esse benefício que muito ajudaria neste momento de estiagem, mas por falta de sensibilidade e compromisso com os pequenos agricultores a administração municipal não fez a adesão ao Programa  E DESTA FORMA PREJUDICA A TODOS, É UMA LÁSTIMA, É DESGOVERNO MESMO. 

PREFEITURA DE JOSE DA PENHA GASTA MAL SEUS RECURSOS - PARTE I



Uma das melhores características de um gestor público é saber gastar bem os recursos que lhes são disponíveis, principalmente em momento de crises com a que presenciamos. Não é o que está ocorrendo em nosso município, numa demonstração inequívoca da falta dessa característica e por total desconhecimento da realidade do município e da região, perfeitamente entendível, pois não participa dos eventos administrativos, o prefeito municipal Abel Dólar contrata por centenas de reais, serviços de topografia para construção de suposta adutora do açude Angicos até a Vila Major Felipe. Ora, é bom alguém comunicar ao Prefeito que os serviços de uma obra do Governo Federal em parceria com o Governo do Estado a  Adutora do Alto Oeste foram retomados e a mesma passará dentro da Vila, levando água tratada de qualidade vindo da barragem Santa Cruz. Outra justificativa para gastos tão desnecessário é a proximidade com as eleições municipais e o gestor tem que continuar enganando os eleitores da Vila com obras que nunca irão se concretizar. ESTAMOS DE OLHO!

Orientação sobre a participação dos católicos nas eleições



(1ª Carta de Paulo a Timoteo 2,1-3)
A autêntica ação política está profundamente enraizada na construção do bem comum da sociedade. Para nós, católicos, essa ação é consequência de nosso compromisso de levar o Evangelho ao dia a dia de nossa vida. Cabe-nos trabalhar incessantemente para buscar uma sociedade justa, fraterna e solidária. As frequentes notícias de corrupção, particularmente no mundo político, não podem tirar nossa esperança de alcançar esse fim – ao contrário, obrigam-nos a levar a luz da fé às realidades que formam o tecido social, buscando dar fim a tais fatos.
Tendo isso em vista, e conscientes de que são necessárias grandes mudanças na vida pública, nós, membros do Conselho Presbiteral da Arquidiocese de São Salvador da Bahia, tendo como referência a Mensagem da CNBB, intitulada “Eleições municipais de 2012”, de 21 de abril de 2012, sentimo-nos movidos a apresentar aos fiéis e às pessoas de boa vontade alguns critérios que julgamos conveniente serem observados, para que cada um exerça  com plena consciência e clareza o dever de votar.
1. O valor do voto
O voto é uma forma especial de participar diretamente das escolhas políticas. Por meio dele, cada pessoa dá sua própria contribuição à construção do bem comum; portanto, de modo algum é lícito vendê-lo ou trocá-lo por favores pessoais. Assim, recomendamos a cada eleitor que:
  1. Reflita, individualmente e em grupo, sobre os critérios de escolha dos que podem receber seu voto; analise as propostas e a história dos candidatos; procure informações confiáveis sobre eles; enfim, escolha com plena liberdade aquele que considerar o mais indicado para receber o seu voto. É bom lembrar que o eleitor que anula seu voto omite-se e renuncia à possibilidade de participar do processo político.
  2. Avalie, com cuidado, as campanhas dos candidatos, a quantidade de dinheiro gasto e as promessas feitas. Verifique se eles terão condições de cumprir o que estiverem prometendo. Atenção especial deve ser dada à propaganda enganosa, à oferta de dinheiro ou a favores que visem enganar o eleitor.
  3. Busque, depois das eleições, acompanhar o desempenho dos eleitos. Sua participação política não pode se resumir ao voto nas eleições. 2. Os partidos políticos
O eleitor deve procurar informar-se sobre o programa do partido do candidato, para saber se é coerente com os valores que a comunidade política deve tutelar em busca do verdadeiro bem comum. Dentre esses valores, destacamos a defesa da vida, desde a concepção até o seu fim natural, e a da dignidade do ser  humano; a defesa da família, segundo o plano de Deus; a garantia da liberdade de educação, que comporta a boa qualidade da escola pública e a defesa da escola particular, salvaguardando o ensino religioso confessional e plural, de acordo com o princípio constitucional da liberdade religiosa, reconhecido no recente Acordo entre o Brasil e a Santa Sé.
3. Os candidatos
Nunca é demais ressaltar que a Igreja Católica, por força da sua missão universal, não tem partidos ou candidatos próprios; incentiva, sim, que o voto seja dado a candidatos que, por sua vida pública, competência e trajetória política gozam das condições requeridas para o exercício das funções que pleiteiam. Fazendo valer a Lei da “Ficha Limpa” que, por decisão do TSE, se aplicará a estas eleições, deve-se vigiar e cuidar para eliminar do pleito os candidatos, cuja vida pregressa, de acordo com essa lei, contamina o cenário político e ameaça a democracia.
Os candidatos, para merecerem nosso voto, devem ser capazes de apresentar e executar propostas adequadas aos desafios sociais mais relevantes da vida de nossas cidades – por exemplo: educação, saúde, segurança, transporte, trabalho, saneamento, pobreza etc.
4. O uso de espaços institucionais da Igreja
Defendendo o direito e o dever do engajamento político dos fiéis leigos, a Igreja pauta sua relação com a comunidade política pela colaboração e autonomia. Por isso, considera relevante definir critérios para o uso de seus espaços:
  1. Os espaços de igrejas e organizações religiosas não devem ser cedidos para iniciativas de campanhas partidárias;
  2. Os candidatos que, independentemente do período eleitoral, são participantes da comunidade e da ação pastoral, devem continuar recebendo o apoio e o incentivo para a realização de sua missão;
  3. Caso a comunidade considere necessário ouvir as propostas dos candidatos, sejam realizados debates com a presença de vários deles. Nessas ocasiões, evitem-se faixas, cartazes ou qualquer outro tipo de sinais de apoio a candidatos.
O período das eleições, momento importante na vida da sociedade, deve ser marcado por um autêntico espírito democrático que assegure “a participação dos cidadãos nas opções políticas” e garanta “aos governados a possibilidade quer de escolher e controlar os próprios governantes, quer de substituí-los pacificamente, quando isso se torne oportuno” (Compêndio da Doutrina Social da Igreja, n. 406).
Oriente-nos, em momentos assim, a observação que lemos na Carta aos Hebreus: “Deus vos torne aptos para todo bem, a fim de fazerdes sua vontade. Que ele realize em nós o que lhe é agradável, por Jesus Cristo, ao qual seja dada a glória pelos séculos do séculos. Amém!” (Hb 13,20-21).
Aquidiocese de Salvador, 5 de junho de 2012.