Delegados
Bonfim e Marinaldo, da PF do RN
Delegado aponta indícios comprometedores contra
vereadores e empresários
O
delegado Federal Eduardo Bonfim, que preside a Operação Vulcano, disse que nos
cinco meses de investigação, disse que juntou provas e indícios suficientes
que, segundo ele, comprovam tecnicamente o envolvimento dos sete empresários e
o vereador que foram presos na manhã desta quarta-feira (30), em Mossoró, no
crime contra o sistema financeiro, cartelizando a venda de combustíveis.
Os
indícios e as provas não foram mostradas pelo delegado a imprensa para não
atrapalhar as investigações.
Acompanhado com o delegado Marinaldo Barbosa de Moura, que o superintendente interino da Polícia Federal do Rio Grande, e os promotores José Augusto Peres e Flávio Corte, o delegado Eduardo Bonfim disse que a investigação teve como base informações técnicos da Agência Nacional do Petróleo, Gas Natural e Biocombustíveis (ANP), Ministério Público Estadual e da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça.
Estas informações técnicas nortearam a investigação, mas o que fez os trabalhos começar para valer foi à reação da sociedade civil nos meses de novembro e dezembro de 2011. “Recebemos abaixo assinado pedindo investigações sobre caso”, lembra o delegado Marinaldo Barbosa. O promotor Augusto Peres, que atua na Promotoria do Consumidor em Natal, explicou que em casos de Cartel é uma determinação federal que os trabalhos sejam apurados pela Polícia Federal.
Passados os cinco meses de investigação, o delegado Eduardo Bonfim solicitou ao juiz Claudio Mendes Junior, da 3ª Vara Criminal de Mossoró, nove mandatos de prisão provisória de 5 dias contra dois vereadores e sete empresários, além de 20 mandados de busca e apreensão para postos de combustíveis, residências e a sede da Câmara Municipal, que já foi alvo de outra operação da polícia (Sal Grosso) no dia 14 de novembro de 2007. Neste caso, vereadores já foram condenados.
Na Operação Vulcano, que desencadeada às 4h da manhã desta quarta-feira, o delegado Eduardo Bonfim destacou que foram apreendidos computadores e muitos documentos, que ele calcula precisa de pelo menos 30 dias para pericia-los e concluir a investigação. Sobre os indícios de quem foi preso, Bonfim destacou que “são comprometedores”.
Sobre o fato de vários vereadores terem aprovado a mudança no código de postura do município e somente um vereador ter sido conduzido preso, o delegado explicou que isto não quer dizer que a investigação, ao ser concluída, não alcance outros vereadores e inclusive o Poder Executivo. “Os que estão presos provisoriamente já existe indícios comprometedores e demais vamos apurar no decorrer dos próximos dias conforme os documentos apreendidos”, explica o delegado.
Acompanhado com o delegado Marinaldo Barbosa de Moura, que o superintendente interino da Polícia Federal do Rio Grande, e os promotores José Augusto Peres e Flávio Corte, o delegado Eduardo Bonfim disse que a investigação teve como base informações técnicos da Agência Nacional do Petróleo, Gas Natural e Biocombustíveis (ANP), Ministério Público Estadual e da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça.
Estas informações técnicas nortearam a investigação, mas o que fez os trabalhos começar para valer foi à reação da sociedade civil nos meses de novembro e dezembro de 2011. “Recebemos abaixo assinado pedindo investigações sobre caso”, lembra o delegado Marinaldo Barbosa. O promotor Augusto Peres, que atua na Promotoria do Consumidor em Natal, explicou que em casos de Cartel é uma determinação federal que os trabalhos sejam apurados pela Polícia Federal.
Passados os cinco meses de investigação, o delegado Eduardo Bonfim solicitou ao juiz Claudio Mendes Junior, da 3ª Vara Criminal de Mossoró, nove mandatos de prisão provisória de 5 dias contra dois vereadores e sete empresários, além de 20 mandados de busca e apreensão para postos de combustíveis, residências e a sede da Câmara Municipal, que já foi alvo de outra operação da polícia (Sal Grosso) no dia 14 de novembro de 2007. Neste caso, vereadores já foram condenados.
Na Operação Vulcano, que desencadeada às 4h da manhã desta quarta-feira, o delegado Eduardo Bonfim destacou que foram apreendidos computadores e muitos documentos, que ele calcula precisa de pelo menos 30 dias para pericia-los e concluir a investigação. Sobre os indícios de quem foi preso, Bonfim destacou que “são comprometedores”.
Sobre o fato de vários vereadores terem aprovado a mudança no código de postura do município e somente um vereador ter sido conduzido preso, o delegado explicou que isto não quer dizer que a investigação, ao ser concluída, não alcance outros vereadores e inclusive o Poder Executivo. “Os que estão presos provisoriamente já existe indícios comprometedores e demais vamos apurar no decorrer dos próximos dias conforme os documentos apreendidos”, explica o delegado.
A Polícia
Federal também não informou, alegando questões de segurança, o local que os
empresários e o vereador vão aguardar presos durante os cinco dias de prisão
provisória.
Tiveram prisões decretadas
Pedro de Oliveira Mointeiro Filho, dono do posto Mossoró;
Otávio Augusto Ferreira da Silva, da rede Fan;
Claudionor dos Santos, vereador do PMDB;
Francisco José Lima Silveira Júnior, presidente da Câmara (Está no exterior e a PF não confirma);
Pedro Edilson Leite Júnior, dono do posto Santa Luzia;
Robson Paulo Cavalcanti, dono do posto Nacional;
Carlos Otávio Bessa e Melo, do posto Nova Betânia;
Sérgio Leite de Souza, do Posto Olinda;
José Mendes da Silva, dono da rede de postos 30 de Setembro.
Tiveram prisões decretadas
Pedro de Oliveira Mointeiro Filho, dono do posto Mossoró;
Otávio Augusto Ferreira da Silva, da rede Fan;
Claudionor dos Santos, vereador do PMDB;
Francisco José Lima Silveira Júnior, presidente da Câmara (Está no exterior e a PF não confirma);
Pedro Edilson Leite Júnior, dono do posto Santa Luzia;
Robson Paulo Cavalcanti, dono do posto Nacional;
Carlos Otávio Bessa e Melo, do posto Nova Betânia;
Sérgio Leite de Souza, do Posto Olinda;
José Mendes da Silva, dono da rede de postos 30 de Setembro.
Cezar
Alves/Da Redação
JORNAL DE FATO
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