O novo sistema é chamado de "fossa
verde".
Um
projeto desenvolvido em um assentamento no município de Madalena, a 190 km de
Fortaleza, está mudando a vida dos agricultores região. A água do esgoto está
sendo tratada e reaproveitada para o cultivo de alimentos sem risco pra saúde
das pessoas.
O sistema, chamado "fossa verde", é uma parceria do Governo Federal com Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Universidade Estadual do Ceará (Uece). "É [um projeto] extremamente viável para o semiárido porque a água que se utiliza sempre estará disponível, inclusive nos anos de seca", garante o engenheiro agrícola José Carlos de Araújo.
O sistema, chamado "fossa verde", é uma parceria do Governo Federal com Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Universidade Estadual do Ceará (Uece). "É [um projeto] extremamente viável para o semiárido porque a água que se utiliza sempre estará disponível, inclusive nos anos de seca", garante o engenheiro agrícola José Carlos de Araújo.
Antes,
era despejada a céu aberto ou depositada em fossas comuns, as valas da
"fossa verde" valas são de alvenaria e impermeabilizadas. Com isso,
impedem o contato dos dejetos com o solo e são cobertas com terra, que absorve
os nutrientes da parte líquida do esgoto.
"Essa
água dos banheiros não vai contaminar o lençol freático. Tem uma repercussão na
diminuição de diarreia, de hepatites e doenças que estão ligadas à contaminação
pela água", avalia Ana Ecilda Lima, orientadora do Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Além de
evitar que o esgoto seja despejado no meio ambiente, a fossa, que recebe água o
tempo todo, tem servido como um canteiro de cultivo para as famílias. Elas
passaram a ter, no quintal de casa, árvores frutíferas que produzem o ano
inteiro. "Contanto que você zele, cultive, ela vinga bem”, afirma o
agricultor Jaderson Lima Mendonça.
Os
alimentos produzidos na “fossa verde” foram analisados pela UFC e não
apresentaram contaminação pelo esgoto. "É uma tecnologia segura do ponto
de vista alimentar, de contaminação via alimento", diz Araújo.
As fossas custam, no máximo, R$ 450 e já beneficiaram quase 600 famílias. A instalação é financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ). Os pesquisadores estimam que, a cada quatro anos, seja necessário remover a terra das fossas verdes para retirar a parte sólida do esgoto que estiver acumulada.
As fossas custam, no máximo, R$ 450 e já beneficiaram quase 600 famílias. A instalação é financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ). Os pesquisadores estimam que, a cada quatro anos, seja necessário remover a terra das fossas verdes para retirar a parte sólida do esgoto que estiver acumulada.
Fonte: TV
Verdes Mares
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