PARTICIPAÇÃO NO TRIBUNAL DO JÚRI - ESTAGIÁRIO DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAU DOS FERROS/RN-

PARTICIPAÇÃO NO TRIBUNAL DO JÚRI  - ESTAGIÁRIO DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAU DOS FERROS/RN-
A APROVAÇÃO NA SEGUNDA FASE DA OAB CONSOLIDA UM PROCESSO QUE CULMINARÁ COM A CONCLUSÃO DO CURSO EM 2015 E OPORTUNAMENTE EXERCER O EXECÍCIO DA ADVOCACIA.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

SE TIVER QUE USAR AMENIZE OS RISCOS.


Receituário agronômico 
Somente os engenheiros agrônomos e florestais, nas respectivas áreas de competência, estão autorizados a emitir a receita. Os técnicos agrícolas podem assumir a responsabilidade técnica de aplicação, desde que o façam sob a supervisão de um engenheiro agrônomo ou florestal (Resolução CONFEA No 344 de 27-07-90).
Para a elaboração de uma receita é imprescindível que o técnico vá ao local com problema para ver, avaliar, medir os fatores ambientais, bem como suas implicações na ocorrência do problema fitossanitário e na adoção de prescrições técnicas.
As receitas só podem ser emitidas para os defensivos registrados na Secretaria de Defesa Agropecuária - DAS do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que poderá dirimir qualquer dúvida que surja em relação ao registro ou à recomendação oficial de algum produto.
Aquisição dos defensivos agrícolas
  • Procurar orientação técnica com o engenheiro agrônomo ou florestal;
  • Solicitar o receituário agronômico, seguindo-o atentamente;
  • Adquirir o produto em lojas cadastradas e de confiança;
  • Verificar se é o produto recomendado (nome comercial, ingrediente ativo e concentração);
  • Observar a qualidade da embalagem, lacre, rótulo e bula;
  • O prazo de validade, o número de lote e a data de fabricação devem estar especificados;
  • Exigir a nota fiscal de consumidor especifi

Cuidados no manuseio dos defensivos
O preparo da calda é uma das operações mais perigosas para o homem e o meio ambiente, pois o produto é manuseado em altas concentrações. Normalmente esta operação é feita próximo a fontes de captação de água, como poços, rios, lagos, açudes etc. Geralmente ocorrem escorrimentos e respingos que atingem o operador, a máquina, o solo e o sistema hídrico, promovendo desta forma a contaminação de organismos não alvos, principalmente daqueles que usarão a água para sua sobrevivência.
Cuidados antes das aplicações
·                    Siga sempre orientação de um técnico para programar os tratamentos fitossanitários;
·                    Leia atentamente as instruções constantes do rótulo do produto e siga-as corretamente. O rótulo das embalagens deve conter as seguintes informações:
-       A dosagem a ser aplicada;
-       Número e intervalo entre aplicações;
-       Período de carência;
-       Culturas, pragas, patógenos etc. indicados;
-       DL50;
-       Classe toxicológica;
-       Efeitos colaterais no homem, animal, planta e meio ambiente;
-       Recomendações gerais em caso de envenenamento;
-       Persistência (tempo envolvido na degradação do produto);
-       Modo de ação do produto;
-       Formulação;
-       Compatibilidade com outros produtos químicos e nutrientes ;
-       Precauções.
·                     Inspecione sempre o plantio;
·                    Abra as embalagens com cuidado, para evitar respingo, derramamento do produto ou levantamento de pó;
·                    Mantenha o rosto afastado e evite respirar o defensivo, manipulando o produto de preferência ao ar livre ou em ambiente ventilado;
·                    Evitar o acesso de crianças, pessoas desprevenidas e animais aos locais de manipulação dos defensivos; 
·                    Não permita que pessoas fracas, idosas, gestantes, menores de idade e doentes, apliquem defensivos. As pessoas em condições de aplicarem defensivos devem ter boa saúde, serem ajuizadas e competentes;
·                     Estar sempre acompanhado quando estiver usando defensivos muito fortes;
·                    Verifique se o equipamento está em boas condições;
·                    Use aparelhos sem vazamento e bem calibrados, com bicos desentupidos e filtros limpos;
·                    Use vestuários EPIs durante a manipulação e aplicação de defensivos. Após a operação, todo e qualquer equipamento de proteção deverá ser recolhido, descontaminado, cuidadosamente limpo e guardado.
Cuidados durante as aplicações
  • Não pulverizar árvores estando embaixo delas;
  • Evitar a contaminação das lavouras vizinhas, pastagens, habitações etc;
  • Não aplique defensivos agrícolas em locais onde estiverem pessoas ou animais desprotegidos;
  • Não aplique defensivos nas proximidades de fontes de água;
  • Não fume, não beba e não coma durante a operação sem antes lavar as mãos e o rosto com água e sabão;
  • Não use a boca - nem tampouco arames, alfinetes ou objetos perfurantes - para desentupir bicos, válvulas e outras partes dos equipamentos;
  • Não aplique defensivos quando houver ventos fortes, aproveite as horas mais frescas do dia;
  • Não fazer aplicações contra o sentido do vento;
  • Não permitir que pessoas estranhas ao serviço fiquem no local de trabalho durante as aplicações;
  • Evitar que os operários durante a operação trabalhem próximo uns dos outros.
Cuidados após as aplicações
  • As sobras de produtos devem ser guardadas na embalagem original, bem fechadas;
  • Não utilize as embalagens vazias para guardar alimentos, rações e medicamentos; queime-as ou enterre-as;
  • Não enterre as embalagens ou restos de produto junto às fontes de água;
  • Queime somente quando o rótulo indicar e evite respirar a fumaça;
  • Respeite o intervalo recomendado entre as aplicações;
  • Respeite o período de carência;
  • Não lave equipamentos de aplicações em rios, riachos, lagos e outras fontes de água;
  • Evite o escoamento da água de lavagem do equipamento de aplicações ou das áreas aplicadas para locais que possam ser utilizados pelos homens e animais;
  • Ao terminar o trabalho, tome banho com bastante água fria e sabão. A roupa de serviço deve ser trocada e lavada diariamente.
Descarte das embalagens vazias
O destino das embalagens vazias é atualmente regulamentado por lei e de responsabilidade do fabricante do produto, que periodicamente deve recolhê-las.  

Causas de fracassos no controle fitossanitário  

Aplicação de defensivos deteriorados. O defensivo pode deteriorar-se pelas condições de armazenagem e preparo;
  • Uso de máquinas e técnicas de aplicação inadequadas;
  • Não observância dos programas de tratamento, tanto no que diz respeito à época, intervalo, como em número de aplicações;
  • Escolha errônea dos defensivos.
  • Início do tratamento depois que grande parte da produção já está seriamente comprometida;
  • Confiança excessiva nos métodos de controle químico. 

Manutenção e lavagem dos pulverizadores 
A manutenção e limpeza dos aparelhos que aplicam defensivos, devem ser realizadas ao final de cada dia de trabalho ou a cada recarga com outro tipo de produto, tomando os seguintes cuidados:
  • Colocar os EPIs recomendados;
  • Após o uso, certificar de que toda a calda do produto foi aplicada no local recomendado;
  • Junto com a água de limpeza, colocar detergentes ou outros produtos recomendados pelos fabricantes;
  • Repetir o processo de lavagem com água e com o detergente por no mínimo, mais duas vezes;
  • Desmontar o pulverizador, removendo o gatilho, molas, agulhas, filtros e ponta, colocando-os em um balde com água;
  • Limpar também o tanque, as alças e a tampa, com esponjas, escovas e panos apropriados;
  • Certificar-se de que o pulverizador está totalmente vazio;
  • Verificar se a pressão dos pneus é a correta, se os parafusos de fixação apresentam apertos adequados, se a folga das correias é a conveniente etc.;
  • Verificar se há vazamento na bomba, nas conexões, nas mangueiras, registros e bicos, regulando a pressão de trabalho para o ponto desejado, utilizando-se somente a água para isso;
  • Destravar a válvula reguladora de pressão, quando o equipamento estiver com a bomba funcionando sem estar pulverizando. O mesmo procedimento deverá ser seguido nos períodos de inatividade da máquina;
  • No preparo da calda, utilizar somente água limpa, sem materiais em suspensão, especialmente areia;
  • Regular o equipamento, sempre que o gasto de calda variar de 15% em relação ao obtido com a calibração inicial;
Trocar os componentes do bico sempre que a sua vazão diferir de 5% da média dos bicos da mesma especificação

Fonte: EMBRAPA

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