A morte de uma das principais lideranças deste município nos convida a analisarmos de forma cuidadosa os passos seguintes a serem dados na condução dos destinos desta terra, tanto por aqueles que são responsáveis pela administração municipal, como pelos cidadãos comuns que aqui residem. O nosso futuro, o futuro deste município, depende da continuidade dos passos que estavam sendo dados de forma acertada, da correção nos que necessitam ser corrigidos e da construção de novos e necessários caminhos. José da Penha ao longo de sua história sempre teve a frente da administração municipal e da liderança política, pessoas profundamente comprometidas com a sua gente, foi assim com Osório Estevam, José de Evaristo, Francisco Fontes, Dr. Raimundinho, e Jorge Dólar. Cláudia Alzira e Abel Kayo colocaram-se a disposição de projetos político bastante presente na política regional que é a doação de alguns para perpetuação de algumas famílias no poder, mas ambos com índole e caráter merecedores de respeito. Agora o destino obriga a alguns assumirem não só a função administrativa como também a articulação política, essa requer habilidades que não são conquistadas de forma imediata, são construídas aos poucos e as custas de alguns sacrifícios. O verdadeiro líder articula, congrega, une, escuta, sugere, propõe, constrói um ambiente de aproximação e esses ingredientes sempre culminam com vitórias, ao contrário, a imposição, o isolamento, as decisões individualistas, o ver apenas interesses particulares de uns poucos têm ocasionado derrotas históricas a diversos grupos na política desta região e estado.
A política é a arte da negociação, da conversa, de reconhecer a capacidade de muitos, de valorizar aqueles que possuem competência para ajudar, de valorizar as diferenças em favor de um projeto maior que é o bem estar de toda a população.Subverter esta ordem é caminhar rumo ao fracasso.
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