Celebrar o Natal é celebrar a vida. Festejando o aniversariante Jesus Cristo. Nesta festa de amor em que todo se renova. O espaço não poderia ser melhor do que este, de modo mais pleno e original, pois aqui temos famílias reunidas. Nestes dias a sociedade de consumo promete a vinda do Papai Noel com seus presentes, as vitrines e as propagandas no rádio e na TV não deixam dúvidas é Natal!. A veia comercial desta data parece inesgotável. Como cristãos preferimos celebrar, desde que não falte solidariedade como foi negada a Cristo em Belém – Lugar cujo nome significa – Casa do Pão. Isto nos leva a pensar que exclusão não é um episódio acidental e nem um fenômeno restrito a uma outra época ou espaço. Na lógica capitalista o presépio e o templo se modernizam. Neles são entoados hinos do tipo: “viva o mercado global e paz na terra aos homens de boa capacidade econômica”. Outros cantam: “paz a todos que conseguem salvar-se do atentado, dos abortos irresponsáveis, das discórdias em família, das doenças velhas e novas, da fome e da solidão”.Nesse contexto o menino Jesus segue por ai sobrevivendo a duras penas na pessoa de milhões de excluídos. O Menino Jesus nasceu em uma família, nós também nascemos. Em suas pregações Jesus ressaltou de diferentes modos a importância da família, contudo, observou que sua verdadeira família é quem faz a vontade de Deus (Mc. 3.15). O evangelho ressalta a figura de Maria, Mãe de Jesus realizando em plenitude as palavras do profeta Isaias pronunciadas a mais de 700 anos. O profeta vestiu a mãe e o filho com uma roupagem literária grande demais, pois só Maria e Jesus preenchem as palavras do profeta: “A jovem mãe torna-se virgem mãe”. É complicado! Todo filho traz na mãe a lembrança do pai, mas o nascimento virginal faz Maria ao ver Jesus lembrar-se não de José, mas de Deus e do seu espírito. O Emmanuel vem de um simples grito de guerra, passa a significar que Jesus realiza para toda humanidade – Deus conosco. O apóstolo Paulo relembra a origem de Davi assegurada por José, o homem justo, pois o nascimento é possível por intervenção direta de Deus. Essa foi a missão de Paulo, conduzir os pagãos a obediência da fé fazendo-os viver de acordo com a vontade de Deus manifestada em Cristo. Que bom que este Natal provocasse em cada um de nós, um encontro forte, tocante com Jesus vivo para que a felicidade chegasse até nós, não a base de mercadorias e presentes, mas nós mesmos transformados nos maiores presentes para nossos irmãos. Vamos aproveitar para exercitar o diálogo, as atitudes de fraternidade, a ternura entre as famílias para coroar esse grande acontecimento em seu peculiar sentido. Que esta nossa Ceia de Natal não seja com a finalidade de satisfazer as exigências do nosso organismo, mas de um significado de festa. Um encontro de amizade, de calor humano, aconchego, felicidade, alegria, convívio fraterno compartilhado entre irmãos. Ai podemos realizar a máxima de um espiritual século IV: “Para encontrar Deus é preciso encontrar o ser humano. Que cada um de nós decoremos nossos lares ascendendo luzes de amor, a faixa do perdão, preparando uma árvore de natal com lindos enfeites de VIRTUDE e elabore uma ceia onde os pratos principais sejam UNIÃO e PAZ. Um Natal de muita PAZ a todos. (D. Sônia Leite) Reflexão proferida na Confraternização de Natal na residência de Júnior Jácome e Dulcimar – Sítio Barra 18/12/2010
Este espaço democrático de comunicação se dispõe a discutir temas de interesse do desenvolvimento sustentável do nosso município, bem como dar visibilidade a imagens e fatos que possam contribuir para o engradecimento do mesmo. Estamos abertos a ouvir, refletir, discutir e propagar qualquer idéias e pensamentos que se proponham a participar do mesmo. "QUEM NASCE ENTRE SERRAS TEM QUE VIRAR ONÇA PARA NÃO SER DEVORADO" Dr. Paulo Lopo Saraiva
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